A epilepsia é um transtorno neurológico que caracteriza pela recorrência de crises epilépticas e tem suas consequências cognitivas, sociais e psicológicas.
As crises epilépticas são extremamente variáveis de pessoa para pessoa.
As epilepsias podem ser as clássicas em que o indivíduo perde os sentidos, cai “se bate”, podem ser episódios em que a criança se “desliga”, podem ser movimentos repetitivos no bebê que se repetem sem estímulo, como “sustos”, espasmos. Devemos ser atentos aos episódios repetitivos, espontâneos que não cessam com estímulos externos que recorrem na criança. Caso haja dúvidas nos sintomas, melhor procurar um profissional com formação em neurologia pediátrica para investigação.
Algumas formas de epilepsia tem tratamento e “cura” por que são idade dependentes. No entanto cada situação é específica e deve ser analisada para prognóstico.
A maioria dos tratamentos de epilepsias é realizada com medicação, única ou associação de drogas. Nos casos mais graves em que as medicações não resolvem podemos lançar mão de outras terapêuticas como cirurgia, eletroestimulação (VNS).
A crise epiléptica febril é uma situação isolada, que não é considerada como epilepsia. No entanto um indivíduo epiléptico tem mais chance de apresentar crises na vigência de febre ou infecção. Pode inaugurar seu quadro com uma crise em situação de febre, mas sua evolução clínica será diferente. Na crise epiléptica febril, a ocorrência se dá em vigência de febre ou esta pode manifestar-se após a crise.